O ex-governador Marcelo Miranda 
confirmou nesta segunda-feira, 8, que o grupo PMDB Autêntico se reúne 
hoje para retomar as discussões sobre o rumo na legenda. “Queremos 
discutir um projeto novo. Vai ser mais uma reunião para darmos andamento
 às tratativas sobre o partido”, frisou.
O grupo pretende permanecer na legenda mas não descarta a desfiliação 
caso o partido se alinhe com o grupo do governador Siqueira Campos 
(PSDB). “Ninguém tem o desejo de sair do partido mas tem companheiro 
entende que se não tiver espaço no partido não adianta”, frisou.
Marcelo, que é um dos principais nomes do PMDB para o governo no próximo
 ano, contou ao Conexão Tocantins que vem sendo perseguido pelo atual 
grupo do governo e rechaçou a atitude do secretário de Relações 
Institucionais, Eduardo Siquiera Campos que recentemente em uma 
entrevista teria culpado o ex-governador por vários problemas do Estado e
 diminuído as ações dos governos do PMDB. “ Já ganhei do pai dele em 
2006, ganhei para o Senado em 2010 e porque ele não disputa no voto? 
Porque essa perseguição encima de mim?”, pontuou.
Em recente entrevista ao Jornal Opção o ex-governador também respondeu 
Eduardo que teria divulgado que 80% das obras do Estado foram nos 
governos de Siqueira Campos. “Ele já deve ter passado na ponte do 
Lajeado, na ponte de Pedro Afonso sobre o Rio Tocantins, na Barra do 
Ouro (Rio Tocantins) que nós iniciamos e deixamos quase pronta, ele já
 passou em várias pontes, rodovias pavimentadas que nós fizemos. Ele 
está precisando usar óculos para enxergar o que o PMDB fez, o que o meu
O ex-governador tem viajado vários municípios e recebido também vários 
representantes de cidade do Estado. Na avaliação de Marcelo o atual 
governo está à deriva. “ O Estado está praticamente falido”, frisou 
citando os cortes que terão que ser feitos este mês em razão do gasto 
excessivo com pessoal. Outra alegação do ex-governador é que ele vem 
sendo bombardeado politicamente.
Para Marcelo a população do Estado vive um clima de instabilidade 
política por causa do Rced contra o atual governador Siqueira Campos que
 deve ser julgado neste segundo semestre e que pode resultar na cassação
 do tucano e do vice, João Oliveira.

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