Agência Estado
Brasília
Desde que reassumiu, sob críticas, a presidência do Senado, Renan Calheiros procura adotar uma pauta positiva. A primeira bandeira que levantou foi a do corte de gastos. Um pacote anunciado pelo presidente do Senado prevê que ao final de 2014 as medidas implementadas gerem uma economia de R$ 303 milhões para os cofres públicos.
Fala-se nessa reforma administrativa desde 2009, quando o jornal O Estado de S.Paulo revelou o escândalo dos atos secretos. Mas apenas no último dia da gestão do senador José Sarney (PMDB-AP) a Mesa Diretora da Casa aprovou medidas que implicariam uma economia anual de R$ 83 milhões e deram a base da reestruturação.
Apesar da alardeada reforma, privilégios antigos, como gastos com assistência médica ilimitados aos senadores e as concessões de licenças aos servidores de carreira, têm sido mantidos intactos.
Entre as medidas de que Renan tem se vangloriado estão a redução de 25% das funções de chefia e assessoramento, com a eliminação, segundo cálculos da presidência, de mais de 500 cargos, que vão gerar economia de R$ 26 milhões até o fim de 2014.
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