Atualmente existem dois pedidos de instalação de CPI para investigar as operadoras de telefonia móvel. Deputado quer pressionar presidência da Câmara para a instalação. |
O presidente da Frente Parlamentar em Defesa dos Consumidores de Energia Elétrica, Combustíveis e Telefonia, deputado César Halum (PSD-TO), se reuniu nesta quarta-feira (3), na sala da Liderança do PSD, com outros parlamentares para discutir a instalação de uma CPI para investigar as quatro maiores operadoras de telefonia móvel do País: Vivo, Oi, TIM e Claro.
Na ocasião, os deputados traçaram as medidas que serão tomadas para pressionar a presidência da Câmara para instalação da CPI. Atualmente, existem dois requerimentos de CPI sobre o tema: um do deputado Ronaldo Nogueira (PTB-RS) e outro do próprio Halum.
“Nós vamos pressionar, literalmente. Essa CPI é um pedido do povo ao parlamento, e por isso precisamos ser sensíveis a toda essa extorsão que é feita há anos a nós consumidores”, asseverou Halum.
Enquanto a CPI não é formalizada, Halum conseguiu a aprovação de uma proposta de fiscalização e controle (PFC 95/12) para que a Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara inicie as investigações. “Trabalharemos de uma forma ou de outra, o que queremos é abrir a caixa preta da telefonia móvel brasileira”, disse.
Além da PFC, César Halum articulou com a União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (UNALE), juntamente com o deputado estadual Ernani Polo (PP-RS), para que sejam instaladas CPIs de telefonia em todas as Assembleias Legislativas do Brasil.
Halum explicou que atualmente o Brasil possui a segunda maior tarifa de celular do mundo, perdendo somente para a África do Sul, e que países como a Índia, México e Portugal possuem tarifas até vinte vezes mais baratas que as vigentes no Brasil. “Nosso objetivo, além de melhorar a qualidade dos serviços, é também em reduzir a tarifa de celular em 50%”, explicou o pessedista.
Os pedidos de CPI entram em uma fila cronológica de preferência, mas a sua criação efetiva pode ser influenciada pela mobilização dos líderes partidários, com decisão final do presidente da Câmara.
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