O deputado estadual Manoel Queiroz (PPS) apresentou um requerimento em regime de urgência para que os órgãos estaduais acompanhem o conflito entre um grupo de 300 famílias do Movimento Nacional de Luta pela Moradia – MNLM e fazendeiros e, Augustinópolis, Bico do Papagaio. O parlamentar, que representa a região, pediu que a pasta da Habitação e da Justiça e Direitos Humanos acompanhem o caso. A urgência do requerimento foi aprovada pelo plenário.
Queiroz citou informações de matéria do
Conexão Tocantins que traz relatos de acampados sobre a ação de repressão, que segundo eles, aconteceu na noite desta segunda-feira, 25, e teve tiros disparados por seis homens a cavalos e também algumas barracas chegaram a ser incendiadas. “ É uma situação de urgência presidente que os órgãos precisam acompanhar”, disse o deputado preocupado pela situação.
O deputado Amélio Cayres (PR), que também representa a cidade, subescreveu o requerimento e ao se pronunciou sobre o assunto disse que apoia a solicitação. Segundo ele, há muitas contradições sobre o assunto. Ele confirmou a versão da prefeitura de que o Parque pertence á Associação dos produtores Rurais da cidade. “Não dá nem para se questionar sobre a legalidade do terreno sendo que há 19 anos ele pertence à Associação. Não é invadindo, quebrando coisas que se faz isso”, disse o deputado.
Segundo o deputado, há 19 comerciantes da cidade participando do movimento. “Meu irmão comoesposo da prefeita, já esteve no local solicitando cadastro de quem realmente não tem casa nem lote e que a prefeitura iria doar”, frisou. Cayres é irmão de Antônio do Bar, esposo da atual prefeita Dejanira. Para o deputado, que se diz a favor dos movimentos a ação no local é de desordem.
Os acampados permanecem no local. Eles argumentam que a área é da União e apontam inclusive que além da ação repressiva que teria vindo de fazendeiros, alguns agentes da polícia estariam também ameaçando os acampados para que eles saiam do local.
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