Estão avançando as conversas do candidato a govenador do PV, deputado
estadual Marcelo Lelis, com PSB e também com o PPS. O pré-candidato a
governador do PPS, o procurador Mário Lúcio Avelar, disse ao blog que a
definição ainda depende de uma decisão política de Brasília, e dos três
partidos. Já o PV, além dessa questão, também está indeciso sobre o que é
melhor para ele: seguir esses dois novos aliados - PPS e PSB - ou
fechar aliança com o PT. Bem assim: ou um, ou outro.
PSB e PPS querem construir um palanque forte para o candidato a
presidente da República Eduardo Campos (PSB). Já o PT não abre mão de um
palanque robusto para a campanha de reeleição da presidente Dilma
Roussef.
Nesse sentido, hoje é mais vantagem para os petistas se aproximar do
PMDB, que aprovou a renovação da parceria com a presidente Dilma na
convenção de semana passada.
APOIO INTEGRAL OU PELA METADE
A grande questão colocada na mesa do PV para tomar essa difícil decisão é
como vai ter o apoio de PT e de PSB e PPS. O problema é que não há
nenhuma garantia de que os dois últimos virão integralmente para o
palanque de Lelis. O problema é que a cúpula do PSB no Estado já tem um
caminho muito claro: quer apoiar a reeleição do governador Sandoval
Cardoso (SD). "Temos um compromisso com o governador e estamos
conversando sobre isso com a nacional. Não há nada definido [sobre o
apoio ao Lelis]", garantiu o presidente regional do PSB, Laurez Moreira.
Ele contou que se reuniu na sexta-feira, 13, com a executiva nacional.
"Tem uma parte do partido que defende o apoio ao PV, mas outra que nos
quer deixar livres para escolher", contou. "Estamos conversando."
PARTIDO EM TRÊS
No PPS, o problema é ainda maior porque o partido tem três caminhos divergentes. O procurador Mário Lúcio Avelar,
recém-chegado à legenda, defende sua pré-candidatura a governador; o
deputado estadual Manoel Queiroz pretende fazer com que a sigla mantenha
seu apoio histórico ao PMDB, com o ex-governador Marcelo Miranda; e o
presidente regional, deputado estadual Eduardo do Dertins, quer apoiar a
reeleição de Sandoval.
Assim, ainda que consiga o apoio de integrantes de PPS e PSB no Estado e
da cúpula nacional das duas legendas é muito pouco provável que Lelis
conseguiria que todas as forças desses aliados (prefeitos, vereadores e
líderes em geral) se juntassem à sua campanha.
Com o PT, o PV contaria com a força da militância.


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