O presidente do partido, ex-senador Leomar Quintanilha, não queria que o PMDB fosse para a disputa, por avaliar que a eleição é um jogo de cartas marcadas do Palácio Araguaia. Contudo, membros da legenda avaliam que a oposição tem chances reais de vitória.
Um deles é o deputado José Augusto Pugliesi. Ele disse que calcula que a oposição poderá chegar a até 13 votos, diante dos parlamentares palacianos indecisos e insatisfeitos com o governo. Assim, a estratégia é levar a disputa para o segundo turno, quando nenhum candidato consegue alcançar 13 votos. Se isso ocorrer, o segundo turno será disputado pelos dois mais votados. "Se conseguirmos 12 votos, e houver um empate e eu for o candidato, venço porque tenho maior número de mandatos", afirmou Pugliesi.
O número de mandatos é o principal critério de desempate. Como o peemedebista tem quatro legislaturas, ninguém o venceria nesse quesito. Foi o que ocorreu com o ex-governador Carlos Gaguim (PMDB), em 2007, quando disputou a presidência da Assembleia com o então deputado estadual César Halum (PRB), naquela histórica eleição. Como os dois mantiveram 12 votos cada, nos dois turnos, Gaguim com mais mandatos (3 a 2) ficou com a vaga.
PMDB UNIDO
O empresário Dito Faria disse que está com o nome à diposição do partido. "Se for outro nome não tem problema, estou à disposição. O mais importante é ver o PMDB unido, que é o que sempre eu defendi", afirmou Dito.
15 X 9
Formalmente, a Assembleia é hoje composta por 15 parlamentares de situação e 9 de oposição. Eleito pela oposição, o deputado Eduardo do Dertins (PPS) sempre votou com o Palácio e já disse ao CT que apoia a candidatura do governador Sandoval Cardoso (SD).
MENOS DE 1 ANO
Na reunião dessa segunda, o PMDB ainda concluiu que quem tem menos de um ano de filiação partidária não pode ser candidato na eleição indireta. A decisão tem alvo certo: o governador Sandoval, filiado ao SD em setembro.
Confira a seguir a composição da Assembleia que tomou posse em 2011 e a atual:

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