O presidente regional do PMDB no Tocantins, Júnior Coimbra, afirmou nesta noite que não conseguiu compreender a postura da senadora Kátia Abreu (PMDB), de solicitar à direção nacional da sigla que não homologue a eleição do diretório estadual, realizada dia 11, e que não registre o diretório eleito.
“A nacional, juntamente conosco, acabou de celar um compromisso pela unidade do partido. Eu não consigo entender a postura dela [Kátia Abreu] uma hora após o acordo ser firmado, assinado por todos’, declarou o parlamentar.
Coimbra também disse que desde o momento em que o acordo foi concretizado, não entrou em contato com os membros do grupo dos “Autênticos”.
Entenda
O deputado federal assinou na tarde desta quarta-feira, 16, um acordo com a executiva nacional do partido pelo qual cede 33 das 71 vagas para os "Autênticos" e fica com 38. Pelo acordo, conforme fonte de Brasília, a senadora Kátia Abreu ficará com a secretaria-geral ou quem ela indicar. A primeira vice-presidência ficará com a deputada estadual Josi Nunes; a segunda, com o deputado estadual José Augusto Pugliesi e a terceira com o deputado federal Osvaldo Reis.
Ainda ficou definido que a escolha dos candidatos a governador, vice-governador, senador, primeiro e segundo suplentes de senador terá que ser submetida à executiva nacional.
Outro ponto do acordo é que o presidente se afastastará da presidência para que o vice-presidente assuma o posto.
Nos bastidores, uma fonte do CT em Brasília relatou que o descontentamento da senadora com o acordo firmado foi exposto por ela a pessoas ligadas ao presidente nacional, Valdir Raupp. Segundo a fonte, Kátia esbravejou alto e bom som que não aceitava, se o diretório não fosse dividido 50% para cada grupo.
Depois, ela formalizou o requerimento apresentando documentos que mostrariam que no diretório foram eleitos membros que não são filiados a qualquer partido.
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